A Páscoa, o pão com o molho dos cordeiros e o coche de D.João VI
Quando D. João VI fugiu para o Brasil, os franceses estavam em Loures. O rei só embarca sob a ameaça dos ingleses de bombardearem a armada. Na confusão da partida, no cais, fica um coche cheio até acima: dentro estão as obras mais importantes da Biblioteca Nacional, que os franceses encontram e levam tal como está, já embaladinho e tudo.
A data da Páscoa conta-se assim. Antes havia o dia de colocar cinza sobre as pessoas para que tomassem depois banho, da purificação. E no dia seguinte, comia-se o cordeiro, embora o que se comesse realmente era o pão molhado no molho, acrescentando gordura ao longo da semana. Para marcar o início da Primavera.
Às duas e meia da manhã de sexta para sábado, depois de uma chuva tão torrencial que todos espreitam lá para fora, a lua cheia aparece e fica tão claro como nunca tinha visto antes. As cadeiras fazem sobras nítidas, as árvores sem folhas deixam ver até muito longe.
Voltei.
Mas deixei lá a minha vida.
PS: tá bem, tá bem, caneco! Eu não escrevo tantos palavrões, pronto! Irra que quando a família lê o blog, um gajo depois tem de levar nas orelhas e não é pouco! Tá melhor assim?
(ficava agora aqui tão bem um foda-se a seguir ao assim…)
- Boa Páscoa!
- 100tese
Lol
Já fazias falta =)
Bjs.
O que vale é que lá vais dando a volta à questão do palavreado eheheh
Mas não percas o estilo hã! O vernáculo faz parte, assim de vez em quando 😉
Beijinhos, Kooka.
Patrícia, eu bem tento explicar isso do estilo, a linha editorial, mas…enfim…:DDD
«Tá melhor assim foda-se?» ficaria de facto cinco estrelas. Ainda bem que voltaste.
Pois era, JPC. Ainda bem que me compreendes.
Estás agora a perceber por que queria eu que o meu fosse pouco visitado?!
Entretanto, estou em mudança (quase definitiva).
‘Voltei.
Mas deixei lá a minha vida.’ Gostei particularmente desta parte.
Quanto à data da Páscoa é certo e sabido que é sempre fácil explicá-la. Basta dizer que há muito anos foi a Igreja que a decidiu assim. 😉