Quando o tempo não conta
(há dias contei esta história a uma amiga com quem fui lanchar)
Uma das minhas maiores amigas vive em Macau. É minha afilhada de casamento, sou a madrinha desnaturada do segundo filho e nunca me hei-de esquecer da forma como me disse: ‘só tenho uma irmã, Catarina, e já é madrinha do mais velho’…
…vemo-nos uma vez por ano, se tanto. Uma das últimas vezes, combinámos que ela ia lá a casa, dessa vez um intervalo de dois anos.
Tocou à porta, eu abri e ela disse:
– Olha lá, deixei o carro em frente do portão do teu vizinho, achas que ele se vai aborrecer?
E eu respondi, se fosse a ti, ia lá tirá-lo.
Desatámos as duas a rir, ela foi tirar o carro, eu fiquei no portão a ver e só depois é que demos um abraço, ainda a rir (ai filha, estás na mesma!).
Lembrei-me disto agora porque, cada vez que tu regressas, é como se nunca te tivesses ido embora.
- Formigueiro nos dedos
- O dia todo a pensar nesta porra
O melhor do mundo, ou quase, é termos pelo menos um amigo assim
Na amizade não há tempo nem distância. Quem chega é como se tivesse voltado de ir tomar cafá. Xicoração.
Alô, alô? Chamaram Macau? 😉
Conheço bem esse sentir, Catarina.
Nem mais…a Maria é mesmo assim 😉
Muito bom, Caterina.
Mas é como diz o Carlos, na amizada não há tempo nem distância.
Noite, já pensei várias vezes que vocês até se devem conhecer…:DDD
Pois, tu estás do lado de lá.
Pois é, Nelson, mas bem podia agora ficar mais uns tempos…
Eu acho graça às birras dela. Fazem-me lembrar alguém. 😀
:pppppppppp
cat,
e hoje, safamo-nos?
amigos são mesmo assim…podem passar décadas, mas é como se fosse hà minutos…
aNa, papámos os gajos. :)))))))))
É isso, Luna.
Provavelmente, Cat. Sabes como isto aqui é pequeno…!