Estrelinhas que vos guiem…
One of the most energetic explosive events known is a supernova. These occur at the end of a star’s lifetime, when its nuclear fuel is exhausted and it is no longer supported by the release of nuclear energy. If the star is particularly massive, then its core will collapse and in so doing will release a huge amount of energy. This will cause a blast wave that ejects the star’s envelope into interstellar space. The result of the collapse may be, in some cases, a rapidly rotating neutron star that can be observed many years later as a radio pulsar.
(daqui)
Há pessoas que nascem sob uma boa estrela e depois têm sorte na vida (isto de escrever uma coisa que um gajo pensa que vai ficar minimamente estruturado, porque perdeu dois minutos e quarenta e sete segundos a pensar antes em vez de sair um post directo do cérebro para os dedos, é lixado: à primeira frase fica logo tudo estragado, porque se vai lembrar exactamente do oposto; no caso concreto, foi de Cristo, mas adiante, se calhar não era uma estrela, era um cometa, portanto não se aplica).
Retomando o tema: há pessoas que nascem sob uma boa estrela e depois têm sorte na vida. Pelo menos dizem que sim, depreendo que seja da estrela. Umas mais sorte, outras menos, dependendo da estrela, claro. Há estrelas mixurucas, estrelas da treta, estrelas que não se decidem, estrelas de totoloto, enfim toda a espécie de porcarias brilhantes e constelações e galáxias e merdas afins (já estou a ficar farta deste post, foi dos dois minutos e quarenta e sete segundos prévios: para mim já está escrito, já se podia passar ao seguinte, mas infelizmente ainda estou a passá-lo às palavras que esta porra não se escreve sozinha).
Depois há aquelas pessoas que têm a sorte do caraças de ter nascido sob uma supernova. Logo naquele momento em que a puta da estrela, na sua última comissão de vida activa das estrelas da sorte, antes de se reformar e passar a ser uma estrela de férias a jogar bingo em Andrómeda, ia a descer sobre a alma ainda em estado de crisálida, há uma formiga qualquer no universo do lado de lá das galáxias que tropeça num bocado de qualquer matéria de que é feito esse pedaço de habitat e deixa cair o que passe por um grão de açúcar por nessas bandas: aquela porcaria faz plop a cair, o universo desata a fazer círculos de energia cada vez mais longínquos e um deles faz uma razia à estrela que está já mesmo mesmo no ponto de começar a debitar a sorte toda que tem sobre a alma daquela pessoa a quem está destinada: temos o caldo entornado, o que em linguagem astrofísica quer dizer, neste caso, que a estrela em vez de conseguir efectuar a sua última tarefa de forma eficiente e eficaz para depois então levantar o PPR e ir para o tal resort de estrelas na terceira idade mas ainda em forma, faz bum.
“Bum” assim dito parece coisa discreta e até é. A pessoa por baixo não dá por nada que o vácuo é silencioso, não há propagação de sons e as almas em formação ainda não têm ouvidos (é até duvidoso que alguma vez os desenvolvam, já que normalmente são surdas a quase tudo o que é lógico e racional). Mas pimba, leva com uma puta de uma supernova de sorte para o resto da vida. O que significa que tudo o que acontece daí para a frente tem a particularidade de ter um provável e imenso potencial de explodir a qualquer momento.
É giro.
- Realmente não tem lógica
- Obsessão
FABULOSO!
(e nem digo mais nada)
Que texto tão giro, minha querida! Adorei.:)
É. Isso e aprender a ler-te.
É. bom fim-de-semana.
O problema não é da estrela ou da supernova: é do que fazemos com elas.
Resta-me ansiar ver do charco uma supernova passar porque definitivamente não nasci com isso tudo…mas quem escreve assim é uma blogo-star
Deixa-me lá ver se consigo dizer o que quero dizer, sem ter de que o dizer…este texto está muito, como dizer…until de Bum! 😉
“the” lol
Gostei
Um Bum no dia de hoje é no mínimo politicamente incorrecto. 😉
Também há aqueles que ajudam a criar a sua suoer estrela
Só tenho leitores doidos que acham que a explosividade é uma coisa boa…:DDD
E têm razão, a explosividade atesta o nível de energia. tudo uma questão de termodinãmica, que sabe tão bem no inverno.
A Catarina há-de conhecer o ditado completo: com sua licença: «estrelinhas que vos guiem, c q v f»
Nem o céu por limite. Nem o céu…
A tua prosa tem o ritmo adequado para as viagens espaciais. Gostas de FC, não?
É. E não digo mais nada.
Sim, mana, as questões da termodinâmica, o manuseamento sem luvas, a posterior falta de pedaços de pele…sabe sempre bem. 😉
Onan, é sempre curioso perceber que alguém está a *ler*.
Gosto de alguma FC, Sharkinho.
Bom dia (já disse isto, não foi?)!