Paiszinho de sopeiras e magalas
Hoje entrei na Bertrand, olhei para a frente e o Código da Vinci olhou para mim. Tudo bem, também li. Tinha ao lado já não me lembro o quê, que acho que não li, nem me deve apetecer ler. Também tudo bem. Mas quando virei a esquina do escaparate, fui assaltada por um tipo nu, coberto de tatuagens e que trazia os seguintes dizeres: não sei o quê Frota.
Uma coisa é saber. Outra é ver.
Ia-me dando uma solipanta ali naquele momento. Creio que foi o auge do bater no fundo editorial. Questões comerciais, pois claro. E até admito, para serem publicados bons livros que não se vendem, é preciso que existam estes (recuso-me a chamar-lhes livros, desculpem, é que tenho muito respeito por eles, livros) estes…estas publicações, que se vendem e geram proveitos e eu sei que é assim.
Mas custa. E ver custa mesmo muito.
E não encontrei o livro que ia à procura. Um livro bestial. Um livro genial. Um livro escrito numa prosa irrepreensível, lindíssima. Um livro que nasceu de um blog sobre os dias de um homem banal.
- tou com sono não ponho título
- Tcharam!