O problema dos quilómetros
O problema dos quilómetros é um problema simples de resolução impossível, creio eu.
Vai um gajo numa autoestrada sem baixar muito dos cento e quarenta. Ao fim de uma hora, olha para as placas e vê que andou cem quilómetros.
Não entendo isto.
Não me apetece isto.
(esta parte faz parte de outro problema simples de resolução impossível, não titulado no…bem…no título, isso.)
parece que de manhã estava tudo branco mas nunca acordei a tempo
Saltam-me frases avulsas, estúpidas, linhas racionais misturadas com palavras sem nexo. Uma ideia assim vaga de deixar morrer agora, de sossego e paz e alegria. Esbater-me em
uma fogueira a estalar, fumo de ramos ainda verdes, cinzas pelo ar
“Estrelas”, disse ele. Ainda na estrada, à ida (depois escrevo no lado certo, agora aqui por preguiça). “Olha tantas estrelas! Olá, olá, Marianas!” Chama Marianas às estrelas, mas porquê? Não sei. Não sei tantas coisas e tenho um blog? Um BLOG???
Faz sentido?
Não.
(uns dias antes de ir, decisão de madrugada, vários posts rascunhados, interrompidos, dia seguinte, mais alguns, dia depois, na mesma: e se fechasse tudo, menos o que escrevo? Uma espécie de silêncio necessário em redoma egocêntrica, regressar ao recomeço, ir (quase) embora ficando, fechar as portas todas menos a de mim aqui para fora. Mas depois, há sempre uma coisa qualquer, uma tontaria, uma gargalhada, sou assim, sem emenda possível, a duzentos mas só passaram cem quilómetros e os cem seguintes já me fartaram…)
- Olha a linha editorial, pá!
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lollllllllll