100nada

Retratando-me do ataque de mau feitio anterior

Porque me passou a fúria impensada (sobre a parte da análise das fotografias) com os comentários do Jorge

“Discordo, Catarina.
Eu não me decido a analisar fotos. Vejo-as e às vezes salta-me algo de errado à vista. E aí chamo nomes ao gajo insensível (esse sim) que fez a montagem.”

e do Monty

“Catarina: como já reconheceste, o jorge tem razão. O facto de estarmos a analisar aquela foto, que deve mesmo ser uma montagem, tem apenas a ver com a necessidade que temos, eu pelo menos tenho, de perceber exactamente o que aconteceu.

E isso nada tem a ver com o resto.”

Têm razão. Peço desculpa, Monty.

0 thoughts on “Retratando-me do ataque de mau feitio anterior

  1. Jorge

    Siga pra bingo! 😉

    “Life does not cease to be funny when people die any more than it ceases to be serious when people laugh.”
    George Bernard Shaw in “The Doctor’s Dilemma

  2. Eufigénio

    Oh Catarina,

    Agora que eu tinha aqui um relambório de várias páginas para dar na cabeça a alguém. Porque de onde “vieram” o Pedro e o Monty, também eu vim. E creio que todos (incluo-te a ti), de alguma forma, sentimos as coisas para além do que elas simplesmente nos parecem.

  3. catarina

    Eufigénio: continuo a achar que dissecar as coisas clinicamente é gelado e, embora sabendo que tem de ser assim (sob pena do tal suicídio colectivo da humanidade por desgosto), custa-me.

    João, é que eu escrevo o que sinto vs o que penso racionalmente. O meu irracional e o meu racional são tão extremos que andam muitas vezes ao estalo. :)

  4. catarina

    Jorge, é mesmo isso, amei a frase. Vai ficar guardadinha para quando me passar o ataque de ego ali em cima na descrição deste tasco. :)

    Monty, não exageremos. :)

  5. catarina

    Bom. Desculpas aceites. Estou como o Monty, linguagem dessa aqui não: chamar-me ‘bacoca’. Francamente.

  6. Eufigénio

    Catarina,

    Dissecar uma fotografia torpemente manipulada nada tem a ver com ajuizar (ou ausencia de juizo) sobre a causa que ela falsamente descreve. A mim atrofia-me mais andar a ver manipulações que alguem fez sobre esta catástrofe, só para impressionar! E as minhas emoções sobre a questão não crescem por ver imagens exageradas, assim como não diminuem pelo facto de criticar imagens gratuitas e que em nada contribuem para o meu esclarecimento. Já nos basta o horror da realidade, não precisamos de o agravar fantasmagoricamente. Não precisamos de engolir tudo. E por muito que isso possa parecer alheamento, não deixa de ser apenas a nossa (minha) intenção de não ser leviano a entender as coisas, as boas, mas também as más.Digo eu, que já disse demais. Desculpa o excesso, sobretudo por ser extemporaneo depois deste teu post.

  7. João Pedro da Costa

    Obrigado, Catarina. Prometo não voltar a utilizar essa linguagem. Até porque queria dizer «parola» e não «bacoca».

    (Se não voltarem a ouvir falar de mim, a culpa é da Catarina LOL)

  8. catarina

    Eufigénio, não coloco o ar de ‘não batam mais no ceguinho’ porque tudo o que se escrever que me obrigue a repensar coisas escritas sob a raiva, são sempre muito bem vindas e não me preocupa nada fazer figura de urso, se disso sair um exercício de reflexão.

    Agora uma coisa diferente: alguém sabe quem é o João Pedro da Costa?

  9. Sérgio

    Catarina, continua a dizer coisas da boca para fora, que eu cá estarei para ler. Se não nos passarmos de vez em quando, isto não tem piada nenhuma.