Eu fui vê-los a Alvalade em 94. Já estavam velhotes e tal (e sem o Roger Waters), mas adorei o concerto. Lembro-me de estar lá a enrolar um valente charro com uns amigos, quando me apercebi que um casal de quarentões com uma filha de 14 ou 15 anos começou a olhar muito para nós. A mãe virou-se para a filha e disse: «Filhota, vai buscar duas cervejas prós pais e traz alguma coisa para ti». Pensei: «vem aí merda». Mal desapareceu a filha, a mãe (que por acaso era bem gira 😉 veio ter comigo e disse: «olhe, peço desculpa [e eu: «ai, vem aí merda»], mas não se importa de nos deixar dar umas passas? É que eu e o meu marido não fumamos um desses há mais de 10 anos e estava mesmo a apetecer…». (Escuso de dizer que levaram um inteiro :))
Vocês também LÁ estavam? Isso só abona a favor do bom gosto que vos reconheci. Se querem saber, apanhei o maior cagaço da minha vida de ‘fora-da-lei’ à porta desse concerto.
Tinha estado a arrumar o stock de enrolamentos primários na cigarreira (no café, pela surra). Quando estou perto da primeira vedação, polícia all over, dobro-me numa gargalhada e espalha-se a cigarreira no meio do chão e o conteúdo expõe-se (uns 10 ou 12) no asfalto.
Foram 10 segundos de intensa aflição, com os meus amigos e amigas a rirem à gargalhada, muito solidários, e eu transformado num polvo a recolher na pirisga as provas do crime antes que algum agente da autoridade decidisse indagar. A história teve um final feliz, pois no fim do concerto já não haveria problema se a cigarreira caísse outra vez…
Eu fui vê-los a Alvalade em 94. Já estavam velhotes e tal (e sem o Roger Waters), mas adorei o concerto. Lembro-me de estar lá a enrolar um valente charro com uns amigos, quando me apercebi que um casal de quarentões com uma filha de 14 ou 15 anos começou a olhar muito para nós. A mãe virou-se para a filha e disse: «Filhota, vai buscar duas cervejas prós pais e traz alguma coisa para ti». Pensei: «vem aí merda». Mal desapareceu a filha, a mãe (que por acaso era bem gira 😉 veio ter comigo e disse: «olhe, peço desculpa [e eu: «ai, vem aí merda»], mas não se importa de nos deixar dar umas passas? É que eu e o meu marido não fumamos um desses há mais de 10 anos e estava mesmo a apetecer…». (Escuso de dizer que levaram um inteiro :))
Hehehehe. :)))
(eu também lá estava, em Alvalade. Amei aquele concerto. :))
Não me queres corrigir aquele «dois cervejas» para «duas cervejas»? Pleeeassse. Mas deixa ficar este comentário :))
Done. Não me queres emprestar o teu comentário para eu meter lá em cima no post? :))
:DDD
então continuem a curtir bem! até amanhã.
Na boooooooooaaaa.
Vocês também LÁ estavam? Isso só abona a favor do bom gosto que vos reconheci. Se querem saber, apanhei o maior cagaço da minha vida de ‘fora-da-lei’ à porta desse concerto.
Tinha estado a arrumar o stock de enrolamentos primários na cigarreira (no café, pela surra). Quando estou perto da primeira vedação, polícia all over, dobro-me numa gargalhada e espalha-se a cigarreira no meio do chão e o conteúdo expõe-se (uns 10 ou 12) no asfalto.
Foram 10 segundos de intensa aflição, com os meus amigos e amigas a rirem à gargalhada, muito solidários, e eu transformado num polvo a recolher na pirisga as provas do crime antes que algum agente da autoridade decidisse indagar. A história teve um final feliz, pois no fim do concerto já não haveria problema se a cigarreira caísse outra vez…