Lembrei-me agorinha mesmo!
Foi com o teu comentário sobre os barcos de papel. Estava a pensar que agora era mais dragas e de repente, lembrei-me.
Sonhei. Com barcos. Tinha-me esquecido. Uma pessoa ou se lembra dos sonhos logo quando acorda ou então nunca mais se lembra. Sonhei com barcos. E não me lembro de mais nada, mas sei, sei sem me lembrar, sei com a imagem, a única que me surgiu quando pensei na palavra draga para ilustrar barcos pesados, que foi um acidente. A imagem tem dois barcos e eu estou a olhar para a proa de um deles. Parece um petroleiro. E eu estou a ver de baixo uma proa mesmo ali ao meu lado. Duende, Duende, será que afundei esta noite o meu barquinho de papel e não o sei?
- Bom dia! :)
- Melhor que as aventuras da Etelvina
Não há qualquer hipotese de isso poder ter acontecido. Todos sabemos que os barquinhos de papel são mágicos e obedecem fielmente ao seu timoneiro quando ele lhe diz carinhosamente para crescer e se transformar num barco grande, tão poderoso e imponente que não há petroleiro que o consiga afundar. 😉
Ontem, com uma valentíssima dor de cabeça, ainda li o teu post rebuscado. Sorri e fui-me deitar.
Porque será que foi nesse teu barquinho de papel que te encontrei nos meus passeios de lembranças lá para os lados da minha ilha dos sonhos?
Porque será que essa Vertigem me toca tanto?
Porque será?
Será que essa proa imensa não pode ser um barcalhão em apuros que o teu barquinho seguro é o único capaz de rebocar?
Adorei rever.
O dia está lindo, veste uma treta qualquer e larga amarras que navegar é preciso.
😉
Um grande, gande gande.
Os barcos de papel quando ensopam tornam-se em medusas, que dão á praia regressando á mão de quem os enviou… 😉
Não sei bem. Creio que os barquinhos de papel da Vertigem representam uma encruzilhada. Começo eu agora a perceber. E acho que escolhi outro caminho. Mas são uns queridos, obrigada.