Cinco minutos de vergonha e um ataque de sensatez
Pois também passei por eles. Os cinco minutos de vergonha. Mas que diabo, ao fim de dez, um gajo pensa: ou bem que se tem espinha dorsal ou bem que não se tem. Portanto, nada de desistências.
Também o que é dois anos? Bof…uma data de pratos para lavar, é o que é. Ora, batatas, tanta coisa, tanto circo, bem podiam ter avisado logo, escusavam de me empatar tanto tempo. Bom, ganhámos o Euro, é o que interessa.
- E posto este
- Ontem à noite
Apaga lá as 2 repetições, Cat.
Mais nada, completamente de acordo. Nas derrotas e nas vitórias há que ter espinha dorsal. O que Ferro Rodrigues fez é um desrespeito por quem acreditava nele para PM daqui a dois anos, agora querem bandeiras pretas nas janelas…caramba, que é isto, pá?
Volta Vitorino que eu já paguei a siza.
Pá, a malta percebeu à primeira. Não são duas, são três. Credo! :)))
Pá, a malta percebeu à primeira. Não são duas, são três. Credo! :)))
Estes palhaços até me fazem ter vergonha de ser português.
Catarina não reparaste mas tinhas 2 químicos debaixo do papel deste post.
Reparei malta, mas não deu tempo de apagar, tive de ir limpar uns vómitos (reais pericaso, gomas demais em festas escolares…)
Acho que não podemos entrar em “histeria”.
Vamos “em frente”.
Às vezes, “escreve-se direito por linhas tortas” e “há males que vêm por bem”.
Só é pena que estejamos a perder tempo, adiando o inadiável.
Meus amigos, aconselho que vão ler o relatório de banco de Portugal para que entendam o porquê desta vontade louca de eleições e o porquê do abandono de Ferro Rodrigues…e mais não digo!
Bem “dezido” ó Nelson! Mas acho lamentável que as pessoas ainda não tenham entendido a “pressa” nas eleições antecipadas por parte de um partido que fugiu à porcaria que fez atirando a “batata quente” para as mãos de outros (sim, já fizeram isso há dois anos, não foi só hoje).
Nelson, os relatórios de empresas e bancos podem ser escritos e lidos de diversas formas. A minha vontade de eleições não tem a ver com relatórios. A minha e a de muita gente. O Santana Lopes não é escolha que viabilize o país.
No fundo, ‘há males que vêem por bem’ como diz o Leonel. De repente o PSD ficou com um bocadito mais de medo do futuro. E logo se verá. Não faço mais dramas, não faço mais cenas macacas e estão à minha espera para ver o Mystic River.
Maria, tem de se ser coerente. Os socialistas demitem-se porque a batata é quente, os primeiros ministros do PSD demitem-se porque vão ganhar mais, $$$, prestígio, o que se quizer. Todos se demitem, portanto. A batata estava fria agora? Não se sabe lá muito bem, talvez estivesse a esfriar, mas o Santana Lopes há-de assá-la num belo churrasco. Nunca iremos saber se as políticas da MFL teriam dado resultado.
Cat, agora estás a ver mal…uns demitem-se e vão para algum lado (nem que seja pessoalmente, supostamente um lado melhor) e outros demitem-se para ir para…lado nenhum (Guterres e Ferro). Achas mesmo que é igual?
Bem vistas as coisas Catarina agora é que o PSD vai ter uns ossinhos para roer. Mesmo sem grande barulho de canhões a mim parece-me que a guerra rebentou. Há quem vá para o poleiro mesmo com tudo para afundar. Ainda se fosse uma questão de coragem, mas parece mais coisa de vontade avassaladora de poder mesmo que de curta duração.
Só não me conformo com o facto de ser o SL a cara do PM de Portugal. Abrótias! Mas desculpem lá a pergunta, quem é o Santana Lopes?
O FR saiu na hora certa e que o Vitorino não demore.
Dois anos? Duvido muito!
Kiss Catarina
Gostei do título
Don Giorgio Coelhone: I´ll make Sampainni an offer he can´t refuse…
Nelson, eu ‘não estou a ver mal’: já cá ando há uns anitos, que me permitem ir vendo as coisas até bastante bem. Não concordo com a desculpabilização do Durão Barroso, que a meu ver, colocou os seus interesses pessoais e a sua ambição à frente das promessas que tinha feito: não gosto de gente que quebra promessas, seja com que desculpa for, mas com a ambição ainda menos. os outros sairam porque se sentiram responsáveis por derrotas e chamaram a si mesmos essa responsabilidade: não, realmente não acho que seja igual.
Acho que é como dizes, Maré, a guerra rebentou. E a culpa é muita de quem quis trespassar o poder, sem passar pelas bases (eu já nem digo eleições, digo ao menos um congresso do PSD…). O SL foi a pior escolha que poderia ter sido feita. Mil vezes a MFL, com todos os defeitos que tem, ao menos levava as políticas dela a alguma lado. Assim, o SL vai desfazer tudo num instante; tamos cá para ver e o PSD só vai perder com isto: e muitos PSD’s sabem disso muito bem, o JPP, o Prof, a MFL, os outros dizem ‘sim shoutor’ mas ainda os vamos ver virar a casaca como viraram com a Ministra, em menos de duas semanas.
Rui, eu gostei mais da frase do fim do post. 😉
Não Cat, lamento mas não. António Guterres fugiu não por causa das eleições mas porque sabia o estado em que tinha deixado o país, e que 1 ou 2 anos depois isso seria impossível de disfarçar. Deixou a economia, as contas públicas e o futuro a arder, e não estava preparado (alguma vez esteve?) para fazer políticas impopulares.
Olha para o relatório do banco de Portugal para ver como é que Durão Barroso deixa o país? E porquê a pressa do PS, e não só, em haver eleições agora e não daqui a 2 anos. Como tu, estou muito apreensivo com o rumo que PSL dará às medidas. Na minha opinião, dependendo dos nomes que apresentar, vai-se entender se o rumo é o mesmo (Ernâni Lopes nas finanças seria um óptimo sinal, por exemplo) ou se se opta por um populismo eleitoral. Se assim for, cá estarei para o criticar, porque não é esse, definitivamente, o caminho.
Nelson, tudo isso nem vale a pena discutir, se um fugiu por causa do estado da economia (pelos vistos tanto fazia nessa altura ou 1 ano ou 2 depois, se afinal não disfarçou nada…). Volto a repetir que já ando há muitos anos nisto e relatórios e contas, meu amigo, é a minha vida: são grandes exercícios de escrita creativa. Mas é totalmente indiferente que o Durão deixe o país assim ou assado: dois anos são suficientes para dar cabo disso tudo, até menos…não tenho qualquer dúvida que o SL vai dar palmadinhas aqui e ali, vai dizer tudo o que for conveniente neste momento e vai fazer aquilo que for preciso para ganhar as eleições daqui a 2 anos. Vamos lá a ver que governo vai formar, mas estou em crer que será outra anedota.
Cat, não é relatórios e contas…é o relatório do banco de Portugal. E olha que, desde que V.Constâncio é presidente do mesmo, eles não têm sido propriamente optimistas. Quanto ao novo governo, estou na expectativa, quero ver quem são as caras e, depois, ver quais são as políticas. Certezas? Talvez daqui a 6 meses…agora ouvir certas coisas que ouvi esta noite (F.Louçã; C.Carvalhas; F.Rodrigues; Ana Gomes etc…) faz-me ficar contente por não termos este PS (espero que o próximo – Vitorino? – seja melhor, para bem do país) no poder.