Coragem…sinceramente? Ao menos que seja como diz a Catarina, que venha o A.Vitorino, sempre é uma lufada de ar fresco no PS, comparando com os outros “candidatos” (J.Coelho, Carrilho, J.Soares, J.Sócrates etc…) E daqui a 2 anos falamos!
Ehehe, como é usual aliás…é a diferença em que olha para estas coisas como democratas ou como estou agora a ouvir na televisão a coisas como Fernando Rosas. Se isto é um democrata eu sou qualquer coisa diferente, de certeza!
Coragem não! Birra! o que o senhor fez foi uma birra: “o papá não me deu o brinquedo, preferiu dá-lo ao vizinho, então vou embora, pronto. ASSIM NÃO CONSIGO BRINCAR!”. Só me deu vontade de rir a vê-lo.
Catarina: não vejo mal em ser-se ambicioso. Menos ainda vejo se isso até trouxer benefícios para o país, como acredito que vá trazer. Mas vejo mal em ser-se cobarde. Detesto gente cobarde.
Faz-me confusão a facilidade com que todos nós adjectivamos outros que afinal não conhecemos apesar de todos os dias entrarem em nossas casas…pois, é o tal coisa de ser figura pública !
Normalmente não me manifesto nestas ocasiões, mas desta vez tendo em conta tudo o que foi dito de uma pessoa que para além de familiar me é tão querida, não queria deixar de dizer que estou orgulhosa da sua atitude. Quem sabe algum de vocês tenha um dia o privilégio de conhecer não o politico mas o verdadeiro Féfé.
Desculpem o desabafo. A culpa é das hormonas.
xxx
Querida Ana, ontem pensei muito em ti e no quanto tudo isto vos está a magoar. Toda a gente adjectiva as figuras públicas e a quente ainda mais, e não só as públicas. Basta veres a facilidade com que, em certas conversas, não nos coibimos de chamar uma série de coisas a pessoas que apenas conhecemos profissionalmente. Ao contrário, quando conhecemos pessoalmente as pessoas (públicas ou não) sabemos o que verdadeiramente valem e percebemos os motivos que as levaram a tomar certas decisões.
Ontem fui ver um filme porque me desgostei com muita coisa que vi e li (incluindo nos comentários aqui do 100nada). A minha educação passa por ter vivido num país onde, quando alguém se demite de um cargo público por chamar a si as responsabilidades da derrota, não se chama desertar e sim tomar uma atitude digna. Mas uma grande parte dos portugueses não compreende uma coisa dessas: é natural. É uma democracia ainda novinha num país onde o salve-se quem puder é admirado. Só assim se compreeende que um primeiro ministro, que não respeita os compromissos assumidos e quebra todas as promessas que fez, o faça por um emprego melhor, por interesses pessoais, deixando para trás um caos que, tendo sido agora supostamente adiado, só vem causar mais caos a médio prazo.
Maria, já respondi em cima ao que penso sobre a ‘cobardia’. A ti parece-te no entanto desculpável que, por ambição pessoal se possa quebrar compromissos e promessas feitos a um eleitorado!? Não é coerente. E é tão bom para o país, que até te deves lembrar dos feitos e dos nomes dos anteriores presidentes da CE…eu não. Além disso, relembro que o Guterres foi convidado antes e não deixou o país na altura. E outros primeiros ministros actuais recusaram o lugar por estarem comprometidos com os seus países.
A grande diferença entre mim e os convictos partidários, é que eu não sou convictamente partidária seja do que for. Portanto consigo ver de fora.
Não sendo o mais sensato, é de quem tem tomates!
Ele é assim um bocado pró tonteco, o mal sempre foi esse, mas olha, realmente o tomate anda escasso.
Bolas o Ferro parecia sempre que estava ali a fazer um frete, faz-me lembrar o Vitor do Banco de Portugal nos seus tempoe de secretário geral 😉
Ou pensando melhor, livrou-se da batata quente no momento oportuno. Se calhar não foi tão parvo como isso. 😉
Bom, está o A. Vitorino tipo D. Sebastião agora…
Coragem…sinceramente? Ao menos que seja como diz a Catarina, que venha o A.Vitorino, sempre é uma lufada de ar fresco no PS, comparando com os outros “candidatos” (J.Coelho, Carrilho, J.Soares, J.Sócrates etc…) E daqui a 2 anos falamos!
Como disse a Duende, Nelson, pensando melhor, batatas quentes e tal…bem, mas e eu aqui na palheta com os restos nos pratos e a loiça por lavar!
Pois Nelso. Aquilo foi no auge da irritação. Mais abaixo já está uma duende a pensar melhor. 😉
Ehehe, como é usual aliás…é a diferença em que olha para estas coisas como democratas ou como estou agora a ouvir na televisão a coisas como Fernando Rosas. Se isto é um democrata eu sou qualquer coisa diferente, de certeza!
Mas olha que teve um belíssimo sentido de oportunidade. O PR até deve ter ficado zonzo. 😉
Coragem não! Birra! o que o senhor fez foi uma birra: “o papá não me deu o brinquedo, preferiu dá-lo ao vizinho, então vou embora, pronto. ASSIM NÃO CONSIGO BRINCAR!”. Só me deu vontade de rir a vê-lo.
Maria, há quem diga ‘o papá deu-me um brinquedo mais prestigiante e mais rico’, já não quero brincar com estas bandeirinhas…
Catarina: não vejo mal em ser-se ambicioso. Menos ainda vejo se isso até trouxer benefícios para o país, como acredito que vá trazer. Mas vejo mal em ser-se cobarde. Detesto gente cobarde.
E quem acabou por ganhar a noite foi mesmo o PS.
Faz-me confusão a facilidade com que todos nós adjectivamos outros que afinal não conhecemos apesar de todos os dias entrarem em nossas casas…pois, é o tal coisa de ser figura pública !
Normalmente não me manifesto nestas ocasiões, mas desta vez tendo em conta tudo o que foi dito de uma pessoa que para além de familiar me é tão querida, não queria deixar de dizer que estou orgulhosa da sua atitude. Quem sabe algum de vocês tenha um dia o privilégio de conhecer não o politico mas o verdadeiro Féfé.
Desculpem o desabafo. A culpa é das hormonas.
xxx
Querida Ana, ontem pensei muito em ti e no quanto tudo isto vos está a magoar. Toda a gente adjectiva as figuras públicas e a quente ainda mais, e não só as públicas. Basta veres a facilidade com que, em certas conversas, não nos coibimos de chamar uma série de coisas a pessoas que apenas conhecemos profissionalmente. Ao contrário, quando conhecemos pessoalmente as pessoas (públicas ou não) sabemos o que verdadeiramente valem e percebemos os motivos que as levaram a tomar certas decisões.
Ontem fui ver um filme porque me desgostei com muita coisa que vi e li (incluindo nos comentários aqui do 100nada). A minha educação passa por ter vivido num país onde, quando alguém se demite de um cargo público por chamar a si as responsabilidades da derrota, não se chama desertar e sim tomar uma atitude digna. Mas uma grande parte dos portugueses não compreende uma coisa dessas: é natural. É uma democracia ainda novinha num país onde o salve-se quem puder é admirado. Só assim se compreeende que um primeiro ministro, que não respeita os compromissos assumidos e quebra todas as promessas que fez, o faça por um emprego melhor, por interesses pessoais, deixando para trás um caos que, tendo sido agora supostamente adiado, só vem causar mais caos a médio prazo.
Maria, já respondi em cima ao que penso sobre a ‘cobardia’. A ti parece-te no entanto desculpável que, por ambição pessoal se possa quebrar compromissos e promessas feitos a um eleitorado!? Não é coerente. E é tão bom para o país, que até te deves lembrar dos feitos e dos nomes dos anteriores presidentes da CE…eu não. Além disso, relembro que o Guterres foi convidado antes e não deixou o país na altura. E outros primeiros ministros actuais recusaram o lugar por estarem comprometidos com os seus países.
A grande diferença entre mim e os convictos partidários, é que eu não sou convictamente partidária seja do que for. Portanto consigo ver de fora.