E tenho mais que direito de estar noutra. Não que alguém me diga assim exactamente na cara ou se queixe, é mais “ah tu agora é só tuíta e tal”. Pois não é. Também não é tuíta. Tou, digamos, offline. Até me apetece escrever nos meus blogs mas não tenho…
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Trocar roupa de inverno com a de verão. Pensar isto sim, isto nem por isso, isto ainda serve agora, isto nunca mais vou vestir na vida, isto já não dá para este tempo, caixas para cá, caixas para lá, troca cabides, tira casacos, enfim, uma seca desgraçada. Para depois ficar…
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Tenho para mim esta, talvez estranha para alguns, noção ou princípio ou seja o que for que se lhe queira chamar, que a devassa da privacidade das pessoas, aquilo que é muito mais ainda do que o meter-se onde não se é chamado, a devassa mesmo, a invasão do espaço…
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Constato sempre em dias assim que tenho uma sorte do caráças com as pessoas que tenho à volta. São realmente bestiais. E ainda me aturam a mim, que sou uma criatura cheia de defeitos e ainda por cima gosto deles. Sou uma egoísta de merda que se fecha quando lhe…
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Ficou tudo escrito no desenho abaixo, agora é só colocar-lhe aqui uma legenda. Não há assim muito a dizer. Aquelas palavras são o que conta na minha vida. Também não há propriamente conclusões ou receitas, o que funciona para mim, pode não funcionar para os outros. Acho que é nesse…
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Oiço ao longe. Não interessa que esteja perto, porque podemos colocar o som onde quisermos. Se eu quiser posso virar o mundo do avesso, de pernas para o ar e andar a fazer o pino o tempo inteiro, basta escrever mundo do avesso de pernas para o ar e fazer…
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Era isso que estava a tentar fazer, agarrar um qualquer fio que se pudesse desenrolar em frases e parágrafos, mas não leva a nada, acabo pendurada nos cabos de alta tensão. Logo eu que sou tão cabos subterrâneos, parabólicas e satélites, sinais estranhos na atmosfera e que consigo ouvir o…
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(deste elefante) Até podiam ser outros, mas quero-os ali, na ilha do meu elefante, agora, para os conseguir ver. Não estiveram sempre ali, claro. Voaram, são pássaros sem problemas de comprimento de pista. Voaram e aterraram ali e ninguém deu por nada; chegaram a meio da noite quando o elefante…
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Saem da sombra, os dois. Param. Olham à volta à procura de qualquer coisa. Aparentemente qualquer coisa serve, porque se sentam num banco no meio de um passeio com vista para uma rotunda ao lado de uma criatura com uns sacos. Riem-se e acendem cigarros como se fossem os últimos.…
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