100nada







As formigas bêbedas

Nunca imaginei ver mas é a mais pura das verdades.

Do princípio: tenho uma invasão de formigas. Vivem atrás de uma torneira de chuveiro e passeiam-se pelas redondezas até irem passear para o esgoto, num dos meus acessos de fúria e muita água. Não é que me aborreçam por aí além, mas chateia-me. Chateia-me ter bicharada em casa. Já bem basta o peixe novo (há um peixe novo, não tem nome mas há quem lhe chame Nemo, veio primeiro no trenó do Pai Natal e depois numa garrafão de água de cinco litros com furos na tampa – aliás passou ali uma semana até eu ter tempo para o mudar para o aquário, mas isto é um post sobre formigas e ainda me falta falar sobre) os peixinhos (é sempre peixe, a coisa, até as formigas nadam) de prata dos livros, agora tenho estas tais formigas de torneira.

Eu já meti tudo o que se imagine ali, produtos próprios, caixinhas de veneno, desinfectante, mas não há nada que mate aquelas cabras, formigas, digo. Ou melhor: tudo mata, mas o formigueiro deve ser grande e a praga não acaba.

Hoje, em desespero de causa, despejei em cima um frasco de álcool. Era o que havia à mão.

A primeira vez que fui espreitar, parecia dar resultado, eram dúzias de cadáveres de formigas.

Agora fui lá: estão filas de formigas todas tortas, aos SSS’s pela parede…


(sms) [vernáculo] estou em estado de choque, apagaste os meus comentários! [mais vernáculo]

Perestrelo: guarda os teus comentos, que eu vou apagá-los outra vez. Tens cinco minutos!

adenda; és uma melga, pá! Que trabalheira que me dás, desanda!