100nada


Eu gosto do weblog, mas vou-me embora dele

Eu gosto do weblog. Apoiei esta coisa quase desde o princípio. Gosto muito do Movable Type. Gosto muito do meu blog. Gosto muito da comunidade weblog. Acho que isto foi uma coisa porreira que o Paulo Querido conseguiu construir.
O aeiou está-se nas tintas, eu vou-me embora daqui para fora. Esgotei a paciência. Fica aqui o tasco, se a coisa melhorar, volto se ainda estiver a porta aberta e se ainda me apetecer.

Até lá, regresso ao blogger (que detesto, mas ao menos funciona e o wordpress sem se poder editar templates, tira-me pelo menos metade do gozo de andar aqui).

Portanto o 100nada muda-se para 100nada no blogger.


Bom!

Isto dos templates começa a correr menos mal! Já consegui uma coisa ou duas. Xacaver se estrago seis ou sete…

(aborrece-me é quando faço só uma alteração pequenina e não acontece nada…faço mais duas e nada…mais meia dúzia, nada…tou pra ver quando republicar o tasco…) ehehehehe


Ao fim de vários anos

a ouvir falar de nausef e primperam e o caneco e a achar que tudo isso eram mariquices de grávida, NÃO ESTANDO AGORA (esta parte para que não restem dúvidas) finalmente descubro para que servem os remédios das náuseas. Fica aqui registado que nunca, mas nunca mais quero ouvir falar de Clavamox na vida e nem vou tomar os oito dias: só tomo sete e meio que é para ter o prazer de me sobrar um comprimido e eu saltar em cima dele até o desfazer todo.

Já tive muita ressaca na vida, mas como esta, palavra de honra, não me lembro. E por causa da porra de um remédio, com tanto copo que ainda me falta beber durante o resto da vida! O lado positivo é que agora sei que, por pior que possa ser alguma futura, nunca será igual a esta.
(vou ali tentar vomitar outra vez e já volto…)


Caiu-me agora esta moedinha

que amanhã é aquele dia infernal (ok, não é dia infernal nenhum, é muito giro até e eu adoro e tudo, mas deixem-me lá prosseguir a linha editorial deste tasco que é DO CONTRA), infernal como estava a dizer, em que os putos logo de madrugada começam a tocar à campainha a pedir gomas e chocolates por Deus. Pois eu, ao fim destes anos todos a ir responder aos gritos à porta, não tá ninguém em casa! desta vez, bem feita, vingo-me. Amanhã não estou mesmo em casa! TOMA! Toquem à campainha a manhã toda que eu estou na minha almofada de betão (eu sabia que havia alguma vantagem).



Sem ofensa, já bos fudestezes

(olha vi agora ali na SOCA, num comento do Joaquim Varela)

Tanta água a correr por causa do blog anónimo sobre o plagiogate de MST, agora o blog é de publicidade ao autor e obra!
A malta não se convence que, virtualmente, o que hoje se escreveu, amanhã se pode apagar. A única coisa que separa as duas coisas é a hombridade do autor do blog ou site, seja anónimo ou não seja, isso não é relevante. Estava-se mesmo a ver que aquela coisa cheirava a esturro, deram-lhe cobertura e importância, agora quem meteu link para a coisa fica a fazer figura de parvo…

Adenda: vide post do Fernando Venâncio, com total info sobre a coisa.


Marcas climatéricas, tractores e roupa no estendal

É engraçado que anos e anos que passamos em alguns sítios nos deixam na mesma, enquanto que períodos muito mais curtos de tempo, comparativamente, que passamos noutros sítios, nos deixam marcas para sempre. Não me refiro a marcas de pessoas ou locais ou coisas ou frases, essas marcam ou não marcam, seja onde for e podem ter durado eternidades ou segundos. Nada disso, não esperem coisada poética daqui que se me esgotou essa há muito tempo e good riddance. Refiro-me a coisa mais prosaica, a marcas climatéricas. Pois, exacto, leram bem, climatéricas. Marcas que certos climas nos causam e ficam para sempre: bastaram-me meia dúzia de anos em África, para transformar o Atlântico que está na costa já ali (que até lhe vejo a ponta daqui) num mar onde nem o dedo do pé consigo enfiar sem gritos de tá gelada esta porcaria! E, no entanto, antes disso, não me lembro que esse mesmo mar fosse frio. Mas ficou e nunca mais, para mim, mudou.

Isto tudo para dizer que mais uma meia dezena de anos em local (momento tenho de ir ao google…ah! e querem ver que ainda me vou enganar? bem adiante…se sair bujarda, azareco) de latitude mais (ai a porra! não volto lá outra vez! mais acima de onde estamos agora, não sei se é mais alta se mais baixa) mais qualquer coisa, isso, onde era frio mais cedo, inverno mais cedo e noite mais cedo, deixaram-me com falta de outonos e primaveras; e, por mais que os tente repor, como fazem falta em cada ano, o balanço continua negativo. Ainda hoje e já passaram uma data de anos, qualquer dia de bónus é isso mesmo, um enorme bónus, um euromilhões climatérico, um dia daqueles que ficam na memória, principalmente se a gente escrever sobre eles (porque se não escrever, ficam na memória mas é na parte RAM da coisa e o resto é conversa).

Já vai longo este iadaiadaiada mas chega enfim o dia. O de hoje, o de ontem, estas noites extraordinárias, quentes, de verão, no meio do outono, quase inverno. Ali no gizmo do tempo que se chama estação meteoqualquer coisa (a minha é só metade, que a outra parte que se deixa lá fora nunca funcionou) vejo (a hora errada, que não sei mudar aquilo, perdi as instruções) 24 graus. VINTE E QUATRO GRAUS. Inacreditável e lá fora, quase juraria, está ainda mais quente. 24 graus dia 29 de Outubro de 2006. Que aqui fique registada a data e a temperatura, esta maravilhosa, amena, doce, temperatura, uma temperatura de promessas de verão, para que fiquem essas melhor guardadas durante esse que aí vem, longo, muito longo, inverno. Um tempo oferecido assim, sem se esperar, um presente bestial.

E que fique também aqui registado que, nesse tal fim de semana de tempo de bónus, que em certo sítio do mapa teve direito a cortar erva com um tractor acabadinho de chegar, eu, aqui a estúpida azarada, em vez de ter passado o tal tempo de bónus em cima do dito tractor, esteve fechada em casa a tomar antibióticos e mais umas quantas merdas e a pensar, olha que bom, assim a roupa seca mais depressa…