100nada

Eu estranho, eu estranho, nada de nada, mas ok, a rapaziada tem mais que fazer…telefona a mana: olha lá mas que raio é isto? agora os meus comentários estão sujeitos a aprovação e tu nada de aprovares? e eu, olá…momento que vou ver, no email nada, no blog nada…nada. Esta porra é sem nada mesmo e agora até a merda dos comentários se perde no éter (deve ser o mesmo depósito onde caem os emails que a gente manda para o aeiou).
Vai daí espeto logo com um “teste caralho!”, naquela este também não entra. Claro que entra, ao estaladão entra sempre, lá vou eu apagar para não ficar mal e tal. Mas, pensando melhor, aconselho pois os comentadores a vernacularem e bem, que dessa forma é limpinho.

Olhem-me pra isto! Afinal não! A testar este post sai-me esta bela peça:

“Obrigado pelo seu comentário
O seu comentário foi recebido. Por protecção dos comentários, ficam guardados até que sejam aprovados para publicação. Aprovarei o seu comentário quando for conveniente; não há necessidade de o voltar a inserir. Voltar à página de comentários”

Tudo treta. Não tenho nada disto activado, não tenho comentários nenhuns para aprovar. Srs. weblog, onde caralho estão os meus comentários???

(no meu outro weblog, não tenho problemas, só neste…que coisa…(deve ser de mim, ok, ok)

ainda há, eu é que já perdi a paciência. Fica o resto para outro dia.

Se eventualmente alguém encontrar posts incompletos nos arquivos, não estranhe: há carradas deles: fruto de uma brilhante ideia de colocar metade do blog em draft (coisas…) e depois voltar a publicar tudo; claro que, da segunda vez, lembrava-me lá eu do que estava em draft antes. Já encontrei posts que acabam a meio, mas que se lixe, com tanta tralha e tanta apardaladice, passam bem por completos.

Aqui a tristeza combate-se. À chapada, ao murro, à biqueirada, se fôr preciso. Os mergulhos pelas esquinas da amargura são necessários; mas mais necessário é vir à tona e respirar e nadar seja para onde fôr. Isso de náufragos do destino é tudo muito lindo mas não me serve. Nunca me serviu. Eu trato a tristeza como ela merece: tem o seu tempo, depois arranco-a com unhas e dentes. Faz(-me) sangue, tanto pior. Tanto melhor.
Um gajo também só aprende ao estalo, pertantes estamos com Deus.

(um dia destes hei-de debruçar-me sobre templates, mas sinceramente estou tão farta disso)

tinha perdido uma cedilha mas já encontrei

(idem andando que por aqui se continua na mesma)

Sumisión, sumisión, soldado insumisión
dirigente delincuente
y volvera, mañana volvera
a darnos por detras
Tiburón, tiburón, Estado tiburón
deja en paz a nuestra gente
viviran, sin estado viviran
dejadnos respirar
y no nos van a hacer callar

(que galo não perceber metade…)

associação óbvia de ideias:

(imagem daqui)

Tenho o mais bonito armário de cd’s do mundo. A sério. Nunca o abro, mas é mesmo bonito. Não vou descrever, adiante, que se me estão a acabar os cigarros.
Hoje abri-o. Pensei que iria ranger, mas as portas ainda correm, como persianas em secretária antiga; fiquei parva com a quantidade de cd’s que lá estavam dentro…e eu sempre a ouvir música do pc. Caneco, que parvoíce, realmente, só porque sim, só porque
são cd’s antigos
são cd’s de outros tempos
são cd’s de tempos outros.

Para além disso, são cd’s que não lembram. Os críticos musicais farão bem em clicar agora naquela cruzinha ali do canto superior direito.

gritar quién o cúal
ahora da igual te juro da igual
que hagas bien o mal
si es que al final la gente se va y estás
a tí que puedes arreglar mi vida
capaz como eres de ser día a día día a día
tía
sin tu alegría seré un pringao
yo no me merezco la pena
tía
sin tu valía caeré en picao
me quedaré solo
me quedaré solo

si un día sin tu alegría
seré un pringao
me quedaré solo
si un día sin tu valía
caeré en picao
me quedare solo

Não percebo praticamente um corno desta letra, mas lá que me parece apropriada, parece…na volta não é nada do que eu imagino que seja, ora azareco.

(alguma vez eu ia estragar a SOCA com estes posts (i)letrados)

e mais umas quantas, não são razão mais do que suficiente para eu reabrir este tasco (cheia de vergonha, como é costume, mas já estou habituada) vou ali e já volto.

Se o TheOldMan me dei conta da existência no mesmo dia em que abriu, não posso dizer o mesmo de outro blog, que só dei por ele uns dias mais tarde. Vai-se a ver, tinha aberto também no dia 5 de Junho de 2003. Foi um dia iluminado para o humor na blogsfera, como se nota. Pois o Nelson Santos e a Sara Jofre e os restantes DesBlogueadores de Conversa começaram nesse dia, faz hoje três anos. Para mim, passaram a ser visita diária, bidiária, tridiária, sempre lá pendurada, sempre a rir, a ganhar o dia com mais um bocado de boa disposição e muita maluquice. Adoro aquelas almas. Bem haja, rapaziada (Sara incluída).

Reabre-se o tasco, pois claro, pois só mesmo da nossa alegre casinha é que se podem mandar estes beijos e abraços totalmente personalizados.

Dia 5 de Junho de 2003, arrastado por duas semanas de 100nada e aquilo é mesmo giro, pá, isto ter um blog tem piada, o meu grande amigo TheOldMan resolve escrever o seu primeiro post no seu blog. Naquela, isto é só para ver como é e tal. Três anos depois, ali está ele, de pedra e cal, todos os dias a oferecer-nos grandes gargalhadas, com a sua forma irónica e o seu uso absolutamente único de um humor muito inteligente e cortante, de contar histórias que nos fazem pensar e reflectir: as coisas sérias são para dizer a rir. Espero que Blog o continue a iluminar e que ainda nos brinde com muitos dos seus geniais textos.
Do meu lado, o meu obrigada por tudo, meu amigo.