Na semana passada, fui à loja do Sporting.
Não, não foi por clubismo, foi mesmo consumismo e solidariedade feminina, o marido de uma amiga queria, como prenda de anos, uma camisola do clube. Ora aí vamos nós – o gajedo todo – para Alvaláxia ver da camisola e, já agora, o resto.
Não sei se faz de mim uma boa ou má sportinguista não estar actualizada sobre os produtos que lá se vendem, mas como também não sei o nome dos jogadores do plantel (e já conhecer a palavra “plantel” é um pau), acho que não faz grande diferença.
Pois a loja é um espectáculo. Palavra! Um espectáculo. Não sabia que havia tanta coisa marca “Sporting” (também deve haver dos outros clubes, quase igual, só a variar na cor e no logo e, com sorte, os fornecedores serão os mesmos). Para além do que seria suposto, os equipamentos e camisolas e cachecóis, bonés e porta-chaves (que era o que eu estava à espera), havia de tudo o mais um pouco: canecas personalizadas com nome, ou a caneca do pai, da tia, do filho e do avô. Tralha vária para viagens, com bolsas de todos os tamanhos, num verde giríssimo. Dossiers A4 para os putos levarem para a escola. Toalhas e panos, pratinhos e cinzeiros e louça vária. Nada disto soa exótico? Então experimentem café marca Sporting, cuecas e soutiens, roupa de criança e bebé, pantufas, chinelos, até formas para bolos! Enfim, tudo o que se possa imaginar.
Não fui ao andar de cima mas estou convencida que se consegue mobilar e apetrechar um lar e respectiva família de sportinguistas com o que lá se vende. Um mini Ikea verde ali ao Campo Grande. Só um bocadito mais caro, mas o que é isso para um aficionado, não é?
E o melhor melhor de tudo é que, do outro lado do corredor, está um Lidl bestial, enorme, sem filas, onde se pode passar uma aprazível hora de almoço a escolher bolachas e levar as compras para o parque de estacionamento sem qualquer stress.