Desta é que endoidaram de vez!
(via Teacher)
“As despesas de educação poderão deixar de ser deduzidas no IRS, caso o Governo acolha a proposta dos especialistas a quem encomendou um diagnóstico e sugestões para simplificar as leis fiscais, avança hoje o Jornal de Negócios.
Além das despesas de educação, o grupo de trabalho sugere ainda que as Finanças ponham fim às deduções à colecta das despesas com lares, prémios de seguros e energias renováveis e a todos os benefícios fiscais que não sirvam para estimular poupanças para a reforma.”
MAS QUE CARALHO VEM A SER ISTO?
- Entorpecimento
- Olhó serviço público!
É o C**** da desinformação!!!
Mai nada!
Ouvem umas coisitas aqui e ali e fazem uns artigos de fundo…e assim que ganha a vida!
Espero bem que sim. Aparentemente é apenas um estudo, mas que se tirem conclusões destas, já é suficiente para me deixar a debitar palavrões desde que li.
Caramba… mas porque raio havia o estado de promover a educação e a longevidade dos seus cidadãos?… ;))
A notícia é um teste para ver até onde se pode avançar…
Realmente, Maria Arvore, que ideia peregrina! 😉
Não, o que importa mesmo, segundo isto, é incentivar a poupança à reforma, porque o estado não vai conseguir desempenhar esse papel…
Não negue à partida uma ciência que desconhece…
Porque é que o Manuel, que mal consegue ter rendimentos para pagar um bocadinho de IRS não há-de ter acesso à bonificação que tu tens quando te inscreves num mestrado ou num curso de línguas?
Porque é que para apurar o rendimento e cobrar o respectivo imposto se há-de estar a misturar logo à abrir despesas de educação, estimulos à poupança, energias renováveis, computadores novos? Não haverá melhor maneira de fazer polícia social vocacionada para essas áreas depois de teres apurado o rendimento e cobrado o respectivo imposto? Os serviçso fisacais seguramente agradecem a simplificação e até terão melhores condições para incutir um pouco mais de justiça ao sistema, aumentado as fiscalizações (que ficam mais simples) e diminuindo o processos que prescrevem sem sequer serem auditados.
E que tal fora do IRS o estado estabelecer mais bolsas integrais e parciais, ao dispor de alunos que frequentem cursos em instituições acreditadas que façam pela vida e tenha aproveitamento escolar? Junta-lhe a isto a maior estabilização ao nível das edições de manuais escolares…
Enfim, a conversa dá pano para mangas.
O problema não é a ciência, Rui. O problema, como tu sabes, é que da ciência à prática vai um longo passo que, infelizmente neste país, tem sido a miséria. Não me parece que seja boa ideia primeiro tirar para depois, eventualmente, repôr de outra forma, quando ainda por cima há medidas que não custam dinheiro (como essa da estabilização das edições dos manuais escolares). Eu prefiro ver qualquer coisa feita com aquilo que pago de impostos.
E a educação também tem pano para mangas: o meu mestrado ou curso de línguas, ainda vá; agora, quando me susbstituo ao estado e pago eu do meu bolso a educação obrigatória de uma crianlça porque o estado a fornece mal e porcamente (quando fornece), ao menos que me seja dado algum incentivo, nem que seja em termos fiscais.
Também me pareceu mau demais para ser verdade. deve ser um ‘balão de ensaio’ para ver como é que a malta reage. Porque vocês é que sabem economia, mas para uma analfabeta como eu não se descortina como é que uns pais que, depois de pagarem as despesas de educação dos filhos e sem qualquer retorno, ficam naturalmente com menos dinheiro, irão investir esse com que não ficam nas tais ‘poupanças reforma’…?
Portanto, investir na velhice e não ter filhos (ou nem os meter na escola), parece-me bem, um país de velhos todos a babarem-se e no meio de dejectos (entretanto não havia ninguém com menos idade para pôr fraldas, nem limpar, nem administrar medicamentos, nem fazer as refeições, cenário excelente para um novo Saramago).
De facto, que caralho vem a ser isto?
Emiéle, a minha reacção já ali está…!Eu mesmo sabendo de economia (já lá vai, que a minha vida é mais números concretos que teorias), também não faço ideia onde é que sobra para poupanças…
Nadia, é o que eu digo, tá tudo doido. Não entendo como é que um governo um dia diz que aposta no aumento da taxa de natalidade, não havendo apoio suficiente para a educação pública e depois encomenda esta coisa, estudo ou balão de ensaio ou seja o que fôr.
E porque é que o Estado há-de estar a financiar cegamente e ao mesmo tempo uma família que tem de pôr os putos no privado porque o publico lá na zona é uma merd*, ao mesmo tempo que financia o 5º curso ou nível de línguas (com ou seu aproveitamento) e o 1º ou 2º mestrado (com ou sem aproveitamento) de um outro fulano?
Fazer política específica no meio do sistema fiscal do Imposto sobre o Rendimento é o mesmo que caçar mosquitos com uma caçadeira. Um desperdício e uma confusão onde quem mais se safa é quem tem meios para contornar as falhas do sistema (que crescem exponencialmente com as excepções, com os benefícios).
É óbvio que só faz sentido mexer no IRS (e IRC) se mudarmos o paradigma e não apenas no que há para remover do sistema. Mas acho que o passado (veja-se o que se passou com os abusos nas CPH, nos juros bonificados e também na Educação, Saúde) já nos devia ter servido para abrir os olhos no sentido de que para cada migalha que me calha a mim por via do IRS, há um pão inteiro que outros metem no saco, injustamente e a coberto da ineficácia e mau desejo de todo o sistema.
E depois há um apriori chocante: só pode deduzir à colecta ou recolher benefícios fiscais quem é tributado em IRS. Será que quem tem menos recursos não deve ter o mesmo apoio do Estado que eu tenho ao escolher entre o público e o privado, por exemplo, ao nível da educação? Se o Estado intervem por via do IRS, está, à partida, a discriminar negativamente só subsídiando da classe média para cima.
Atenção, Rui, há subsídios para quem tem rendimentos baixos e tem os filhos no privado. Creio que são pedidos (e dados) pelas Direcções Gerais do ME. Não sei a forma ou montantes, mas conheço quem os receba.
Repara: eu não sou contra as reformas fiscais em sede de IRS e IRC (ou outros). Mas preferia antes de reformas radicais, que o sistema fosse eficaz na cobrança. E chateia-me que estas reformas são sempre para o contribuinte individual, enquanto que o IRC continua a apresentar injustiças gritantes nas taxas aplicadas, comparativamente ao cidadão no IRS.
Quanto à divisão entre os benefícios para a educação escolar e mestrados e afins, totalmente de acordo.
Entretanto acabei de ler o teu post, que recomendo a todos os que estiverem a seguir isto.
Apesar das vossas válidas considerações e acreditando que se vai mexer das despesas de educação dedutíveis, não creio que se chegue ao exagero de cortes cegos.
No entanto, deixar de se poder deduzir livros não adoptados (como acontece a partir deste ano), escolas privadas de ensino regular, aulas de música ou de teatro que o Estado oferece gratuitamente (e isto são meros exemplos), não me parece nada mal!
Mas, como disse, prefiro aguardar.
Ainda não li o artigo, mas já li por aí o título…
Ainda há bocado antes de sair da nossa “casa furada” me dizia: deixa lá que no inverno vamos ficar quentinhos e além disso a despesa vai ser menor do que parece pois é dedutivel no IRS”…
Pois!
Não gosto de palavrões, não gosto de os ler e recuso-me a escrevê-los…
Mas desta vez, a ser verdade esta notícia, estou contigo!!
“o meu marido me dizia”
E já agora, continuo sem receber o que PAGUEI A MAIS de IRS no ano passado… E quando receber o MEU dinheiro que emprestei ao estado, vou recebê-lo sem juros!!
“o meu marido me dizia”
E já agora, continuo sem receber o que PAGUEI A MAIS de IRS no ano passado… E quando receber o MEU dinheiro que emprestei ao estado, vou recebê-lo sem juros!!
ruimcb, a expressão «escolha entre o público e o privado» é que é tramada, porque quando se trata de pré-escolar, o público não chega para todos. o privado deixa de ser escolha. há ainda outra situação: o pré-escolar público tem horários incompatíveis com os horários de trabalho. por isso encontras infantários públicos na zona de cascais, por exemplo, onde predominam crianças cujas mães não trabalham (por não precisarem) ou cujos pais têm uma empregada doméstica que as vai buscar à escola ás 3.30 e fica com elas até os pais chegarem.
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