Livros aos quadradinhos
(em jeito de despedida)
De madrugada, no já quase dia em que me deitei, ouvi os primeiros pássaros. Há quanto tempo não os ouvia, não sei, muito, certamente; que quase me assombraram por ainda existirem, como se o mundo não tivesse outras madrugadas, uma por dia, uma no fim de cada noite, como se todas as minhas madrugadas tivessem terminado na noite em que foste embora. Por momentos pensei (e esperei até adormecer) que o sol fosse aparecer de repente e que as minhas estantes ficariam (outra vez) iluminadas em quadradinhos de luz. Depois adormeci com a certeza que esses quadradinhos só existem na minha memória dessa madrugada contigo.
- Olha! Ainda cá ando!
- Aviando prováveis malas virtuais
(só cá faltava…)
VOCÊ!?
telenovelesca?…
http://www.triplov.com/almada_negreiros/Manifesto.mp3
Normalmente as madrugadas dão-nos memórias a dois fusos.
Boas férias
Como está em itálico não pode ser telenovela. Direi antes preâmbulo de Hitchcock. Xicoração.
Passando por aqui, deixando histórias do outro lado.
Volto para férias (e aqueles comentários alucinados num post mais abaixo são meus, via telemóvel. :))
Telenovela, pirata? Não, mas eu já se sabe, umas vezes surpreendo para cima, outras desiludo para baixo, sou pessoa e há quem goste e quem não ache piada nenhuma.
Vanus, há mais (madrugadas). Beijos.
Carlos, poderia ser sim, porque não?
Beijinho.
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