Catarina começa a ter sérias dificuldades em escrever na primeira pessoa e conseguir ultrapassar 140 caracteres.
(o Plurk tá em manutenção)
Catarina começa a ter sérias dificuldades em escrever na primeira pessoa e conseguir ultrapassar 140 caracteres.
(o Plurk tá em manutenção)
YES WE CAN!
Atenção! este post está a ser escrito no Notebook novo, em Vista, no wireless da Zon (depois de me fartar de berrar com eles que deviam estar a brincar quanto ao tamanho das letras da porcaria da password da rede, que não se liam nem com lupa e duzentas tentativas a meter f e t e 1 e o caneco)! Tudo novo, espectacular, só mesmo a autora é que é a de sempre, paciência…
tou tão contente! :))))
Tenho um dente a cair. Pois é.
Isto não é um apelo anónimo que aparece no email. Isto é um apelo do meu amigo Zé. Por favor, divulguem, ajudem, façam alguma coisa.
(comentários fechados, que este assunto, a ser comentado é em privado e para o email acima indicado se acharem que podem ajudar nisto)
[adenda: notícia no Jornal de Notícias]
[adenda: Blog Find Afonso Tiago]
Depois da fase iadaiada deste blog, entramos na fase “já não devia estar surda e começo a estar farta”, portanto vou amuar ali para outro lado (o FaceBook ou isso) e já cá volto.
Já me estou a começar a enervar. Em todos os blogs por onde passei, os respectivos autores rasparam o gelo dos vidros dos carros de manhã. Ou viram os vizinhos raspar. Ou escorregaram no gelo do chão. Estou a falar de bloggers do distrito de Lisboa. Eu, que também tive que sair de manhã (isto estar em casa não é só blogar e antibióticos, há quem tenha que ir à escola) não raspei coisa nenhuma. Não tinha gelo nenhum. Nem no vidro, nem no chão, nem na rua, nem nos canteiros, nada, népias, zero de gelo. Não me parece nada bem.
E agora, aposto que amanhã vai nevar em todo o lado e até neva do outro lado da rua, mas aqui à porta vai ser só frio e sem gelo e nem uma farripinha de neve que seja só para me chatear!
Como é para ti e eu tou cheia de tempo, cá vai a corrente (que me passaram uma corrente, viram, viram? Não custa nada!), as regras e mais o que for.
Regras: escrever 8 sonhos ou desejos ou qualquer coisa do género, agradecer a quem nos convidou e melgar 8 desgraçados e ainda explicar porque é que os melgámos, perdão, convidámos.
Ora então cá vão os meus oito mais imediatos, urgentes e mesmo importantes sonhos e desejos:
1. Que caia de uma vez a porra da neve em Lisboa hoje, que amanhã não me serve de nada, não é para mim que a quero.
2. Ter os pés quentes JÁ! E não voltarem a congelar depois!
3. que o jantar apareça feito na cozinha e já agora se puder ser bifes com batatas fritas e molho de natas e cogumelos e queijo e muito alho, melhor!
4. Que deixe de me ouvir respirar dentro da cabeça, que estou farta de me sentir o Darth Vader.
5. Que no correio esteja uma carta a dizer “parabéns, ganhou o concurso do Corte Inglês e tem direito a um ano de compras ilimitadas”
6. Que depois de comer o bife do desejo nº 3 e me empanturrar com o molho todo com muito pão, não tenha que andar aos ais por causa da puta da falta de vesicula.
7. Que receba agora um email igual ao do desejo 5. mas da amazon.co.uk.
8. E, finalmente, que esta corrente seja magicamente distribuída por mais 8 pessoas, que me dá seca ter que as convidar.
[não deves estar à espera de sonhos mesmo, pois não? eu é mais bolos, nem vou muito à bola com doces…]
Ou “Everyman”, de Philip Roth, foi o segundo livro do autor (o anterior foi o “Património”) que me foi oferecido por alguém que gosta que eu goste de Philip Roth. Ou sabe que eu gosto, ou sabe que eu leio, ou quer que eu pense. Ou qualquer coisa, que com o tio Z. nunca se sabe bem.
Lê-se num salto, aquele, umas horas. E depois digerimos até à exaustão, em dias e dias, onde as frases vão aparecendo, aqui e ali, algumas delas aterradoras. Brutal o livro, brutal esta ideia, tão verídica
“A velhice não é uma guerra. A velhice é um massacre.”
esta coisa da doença que ataca uns e poupa outros, sem qualquer lógica, discriminadamente. A revolta do próprio contra isso, a fúria, a inveja de quem está saudável, a luta contra a doença, a frustração, o desgaste, a solidão. E tudo isto que se entende tão bem, até por nós que já vamos sentido que o tempo não é eterno e que o corpo já teve melhores dias.
Eu sei que não é a altura para escrever este post. Se calhar nunca é. Mas pensei muito quando o li e continuo a pensar. Ainda mais agora, talvez. Esta injustiça tremenda.