Luas e coisas assim
Às três da manhã saí para debaixo do céu. Estava claro e límpido, lavado de nuvens e névoas. Sentei-me na minha varanda dentro de uma noite de silêncio. As luzes do lado de lá reflectidas na água. Uma noite mansa, a única testemunha do meu cigarro contra a sombra e dos restos de fios cortados aos meus pés. O pavor fez-me cortar todas as linhas, todas as amarras. Quase se poderia dizer que era de novo uma figura solitária num barco de papel. Com uma tesoura na mão. Cortei também a folha em pedaços. Temo que tenha adormecido, mas não faz mal. Hoje havia electricidade, creio que o meu esforço não foi em vão.
- Quê?
- Ah! Já funciona
Ás vezes convém cortar tudo o que nos prende…
No teu caso, basta que tenhas cuidado com os fios da electricidade…
😉
Sim, olha o teu penteado!
Para a próxima desligo o quadro primeiro…:DDD
A luz vinha de dentro. 😉
Chuimf…estou fechada do lado de fora dos meus blogs. Não consigo aceder ao weblog para postar…:(((